MP3


Em 1987 na Alemanha, um grupo de pesquisadores do laboratório Fraunhofer Institut Schaultugen com apoio da universidade Erlangen criaram um algoritmo de compressão de áudio que seria o início da tecnologia MP3. O resultado foi um software capaz de comprimir músicas até doze vezes, sem perdas de qualidade, que posteriormente foi batizado de MPEG-1 Áudio Layer 3 ou MP3.

Uma das técnicas utilizadas na criação do MP3 para reduzir o tamanho dos arquivos foi considerar apenas a faixa de áudio que o ouvido humano consegue identificar. A informação que fica fora dessa faixa e que não pode ser ouvida, simplesmente é desprezada.

O objetivo da criação do MP3 era de conseguir reproduzir som com qualidade de CD em arquivos menores. Estes por sua vez se tornaram populares em 1996, quando os computadores se tornaram mais potentes.

Com a sofisticação e acessibilidade proporcionada pela Internet, o MP3 se consolidou após o lançamento de softwares específicos para executá-los. Mais tarde, a empresa Diamond Multimídia lançou um aparelho que permitia o usuário ouvir suas músicas em MP3 em qualquer lugar, como em um walkman.

Várias gravadoras entraram com processos contra esta empresa, alegando pirataria. Porém a justiça entendeu que o aparelho não era de gravação e sim um meio de execução de MP3. Após isso, o mercado viu o lançamento de vários aparelhos compatíveis com essa tecnologia.

Mais tarde o americano Shawn Fanning, desenvolveu o Napster, um software que permitia aos usuários o compartilhamento dos arquivos MP3 pela internet. O programa possibilitou a formação de um enorme acervo de música digital, pois não armazenava nada em seus servidores, apenas seu índice, que era necessário para a busca das músicas.


O Napster proporcionou uma facilidade muito grande para encontrar MP3, chamando a atenção da Indústria Fonográfica, começando uma série de disputas judiciais. Após muitas batalhas, as gravadoras acabaram vencendo, fazendo com que o Napster tivesse que retirar seu índice todas as músicas protegidas por direitos autorais o que praticamente, tirou o serviço de funcionamento.


Com o passar do tempo, outros sucessores do Napster surgiram e permitiram que a troca de músicas entre internautas pudesse continuar a acontecer.


O formato MP3 propriamente dito é totalmente legal, mas o uso que você venha a fazer deste formato pode se tornar ilegal.


A Internet é um meio fácil para a criação e a transferência dos arquivos MP3, e um número cada vez maior de sites para download de MP3 aparece cada dia. Sendo possível encontrar praticamente uma enorme variedade de músicas, legais e ilegais.


A questão em relação ao MP3 é se estão sendo usados de forma legal ou não. As grandes gravadoras argumentam que, com a capacidade de criar arquivos com qualidade de CD e a facilidade de distribuição, os piratas provocam enormes perdas de dinheiro em relação aos lucros destas empresas e dos autores.


Hoje já se conscientizaram de que o MP3 é uma evolução natural e irreversível, e estão procurando meios de utilizar a nova tecnologia em beneficio próprio.

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